Espera!
Tomei a mesma dose de coragem
Que eu tomo todos os dias.
Passei pela esperança só de passagem
Absorvendo conformidade e agonia
Eu vi nos rostos enlutados
Uma fagulha de perseverança
E observando o silêncio dos fracos
vi a mim mesmo,vulnerável criança
Apegando-me ao lado mais nobre da vida
E tudo o que ainda não me foi concebido,
Porque teimo nessa sina bandida,
Nessa espera que não me faz sentido.
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