Foto: Pedro Escobar/ Edição André Julião
André Julião e sua arte que aquieta
Já dizia o
ditado: Melhor amigo na praça que dinheiro na caixa. E talvez ninguém tenha
mais amigos na praça que o caruaruense Valdir Santos, e foi com a apresentação de
Valdir Santos que o jovem e promissor sanfoneiro André Julião conheceu Silvério
Pessoa, artista já conhecido no cenário pernambucano devido a banda Cascabulho,
mas que procurava um sanfoneiro que entendesse e expressasse a sua proposta
musical, que nesses dias partia para carreira solo. André Julião confirmou a
parceria e consolidou assim sua carreira como um dos melhores sanfoneiros do
Brasil.
Acompanhou Silvério
Pessoa em turnês pelo Brasil e também mundo afora, lhe proporcionando uma
experiência multicultural, que talvez tenha ajudado a aprimorar sua performance
na sanfona nordestina. E falando em primor, é impressionante suas
interpretações na sanfona. André Julião consegue expressar-se de tal forma que
sentimos o que quer expressar quando seus dedos apertam as teclas e botões da
sanfona, e seu pulmão de fole sopra notas musicais que parece nos falar alguma
coisa.
Sua expressão
corporal é algo que nos convida a participar ainda mais intensamente da
apresentação. Mesmo quando fecha os olhos e inclina a cabeça para trás, nos
impressiona... Parece até que vemos o brilho dos seus olhos mesmo estando
fechados, sei lá...
Hoje André
Julião toca com Alceu Valença, faz parte do time de um dos artistas mais
aplaudidos do Brasil.
E esse músico
ainda acha pouco e se aventura nas artes plásticas, usando recursos
tecnológicos edita fotos como essa tirada pelo fotógrafo Pedro Escobar ,
tornando fotos em verdadeiras obras de arte.
Esse é André Julião, um artista inquieto que tem aquietado a
gente.
Por Lunas De carvalho Costa
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